Uma classe governante intocável
Os presidentes americanos Reagan e Nixon, em uma das seletas reuniões do Bosque Bohemian |
Pois bem, tal associação existe. É o Clube Bohemian. (2) Acredita-se que o bosque Bohemian, que é propriedade do Clube, seja um ramo da Skull and Bones (a mais sinistra sociedade secreta dos EUA) cuja filosofia é nazista.
Nessa mesma linha, o que pensar do Comitê dos 300? Sociedade altamente secreta, composta da classe governante intocável, que inclui as rainhas da Inglaterra, da Holanda e da Dinamarca e as famílias reais da Europa.
E imaginar que dominam a política e a economia cada vez mais globalizadas, exercem total influência sobre as mídias, as maiores universidades, os partidos políticos e os governos, através do poder que acumulam ao controlar tanto corporações multinacionais quanto organizações privadas, como o “Council on Foreign Relations” (CFR), a “Comissão Trilateral” (David Rockefeller e família), o“Royal Institute of International Affairs” (Grupo Chatam House), os“Bilderberger”, a “Sociedade Liberal de Mont-Pélérin”, o “Diálogo Interamericano,” o “Federal Reserve System”...
Em reuniões secretas, bem longe dos olhos da multidão, as personalidades mais poderosas do planeta determinam os grandes acontecimentos mundiais
Uma página da lista de participantes do Clube Bilderberg, publicada em 1978. Obtido de DynBase |
Em um artigo intitulado Bilderberg: The ultimate conspiracy theory, publicada pelo BBC News, o jornalista Jonathan Duffy aborda a aura mística e secreta do Clube Bilderberg.
Composto pelas maiores fortunas e as personalidades mais poderosas do planeta, suas reuniões anuais, bem longe dos olhos da multidão, determinam os grandes acontecimentos mundiais.
“Não há uma única palavra pronunciada durante as reuniões do clube Bilderberg que possa ser veiculada fora. Nenhum repórter é convidado e nenhum entra. Durante as reuniões não há apontamentos nem anotações”, diz o artigo. (3)
Em depoimentos pessoais como agente do serviço secreto e cientista político em Angola, e também embasado em documentos ultra-secretos aos quais teve acesso, o Dr. John Coleman denuncia em seu livro "Conspirators' Hierarchy: The Story of the Committee of 300" (4) os infames objetivos do Clube Bilderberg.
Uma conspiração que opera sob diversos nomes
O banqueiro e presidente fundador da Comissão Trilateral, David Rockefeller, desembarcando no aeroporto de Ottawa para mais uma reunião secreta do Clube Bilderberg em junho de 2004. No mesmo dia desembarcaram o premier e embaixador americano McKenna Frank; Jorma Ollila, presidente da Shell real holandesa, uma das maiores companhias de energia do mundo; Rainha Beatrix dos Países Baixos; Richard Perle da política da defesa dos EUA e o presidente do banco mundial James Wolfenson. O que decidiram? Nada sabemos. Será que realmente vivemos um regime democrático? |
Em seu livro o Dr. Coleman diz que desde a época em que trabalhou no serviço secreto sempre soube que chefes de Estado em outros países se referem a este órgão onipotente como "Os Magos". Stalin criou a sua própria frase para descrevê-los: "As Forças Tenebrosas", e o presidente Eisenhower, que jamais conseguiu passar do nível "hofjuden" (judeu da corte), referiu-se a isso numa declaração que de maneira alguma define exatamente o que são. Ele disse que se tratava do "complexo industrial militar".
E quem seriam esses conspiradores que servem ao poderoso e onipotente, Comitê dos 300? Os nossos cidadãos mais bem informados estão cientes de que existe uma conspiração e que a conspiração trabalha sob diversos nomes como por exemplo Iluminatti (os esclarecidos, aqueles que sabem e detêm o “conhecimento”), Maçons, Mesa Redonda, Grupo Milner, entre outros. Ocorre que não é fácil obter informação verdadeiramente concreta sobre as atividades dos membros do governo invisível, já que a sua carapaça é quase inviolável. O que não impede de sermos todos vítimas de suas decisões. (5)
Dr. John Coleman afirma que uma das organizações principais que comanda os fios nos EUA é oCouncil of Foreign Relations (CFR - Conselho das Relações Exteriores). Essa organização meio secreta está sob o domínio do sindicato Rockefeller e de uma sociedade secreta européia que tem o nome de "Comitê dos 300".
Entre outros nomes da lista de membros do "Comitê dos 300" encontrados no livro de Coleman há o nome: Sir John J. Louden. Ele é representante do N. M. Rothschild Bank em Londres. Seus outros cargos são os seguintes: presidente do comitê do conselho internacional do Chase Manhattan Bank (Rockefeller), presidente da Royal Dutch Petroleum, diretor da Shell Petroleum Company Ltd. e administrador da Ford Foundation. Isto mostra que esse homem reúne em si mesmo um poder e uma influência extraordinários. E podemos perguntar: como ele chegou lá?
O cidadão comum está longe de imaginar a que ponto o mundo funciona impulsionado e gerenciado por uma pequena elite que conspira sobre nossos destinos
Presidente Ford, Henry Kissinger e Nelson Rockefeller na Casa Branca: seria reunião do Bilderberg Clube? |
Aliás, não é mesmo estranho que a própria Rainha da Inglaterra os tenha condecorado? E também Mick Jagger, recentemente, ter sido agraciado pelo príncipe Charles com o título de Sir? (6)
E por quais méritos? Por rebolar e vomitar imoralidades, fazer apologia ao satanismo, às drogas e desvirtuar gerações inteiras através de suas músicas de rock?
Coleman relata que essa mesma elite teria feito eclodir o caso Watergate e agido com firmeza para definir o resultado das últimas eleições norte-americanas. Não nos esqueçamos do caso Bush-Gore na Flórida.
Mas ainda assim é difícil acreditar que o mundo possa funcionar impulsionado e gerenciado por uma pequena elite que conspira sobre nossos destinos. (7)
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