A primeira zona representa a obra do primeiro dia, isto é, Deus criando a luz. A segunda representa a obra do segundo dia, isto é, Deus criando o firmamento, e separando-o da terra e dos ecos. A terceira representa a obra do terceiro dia, isto é, Deus separando a terra das águas e mandando a terra que produzisse todas as espécies de plantas. A quarta representa a obra do quarto dia, isto é, Deus criando o sol, a lua e as estrelas. A quinta representa a obra do quinto dia, isto é, Deus criando as aves no espaço e os peixes na água. A sexta representa a obra do sexto dia, isto é, Deus criando os animais terrestres e fazendo o homem a sua imagem e semelhança. Ao alto da gravura, Deus descança no sétimo dia e consagra-o ao seu serviço. Este descanço é ssimolizado pelo sol velado e pelos astros que presidem á noite, a lua e as estrelas. O triângulo formado por uma nuvem e no qual Deus descança, significa que as três pessoas divinas cooperaram, todas elas, na obra da criação. |
GENESIS E EVOLUÇÃO DO NOSSO SISTEMA SOLAR
O Período Terrestre é o pináculo da diferenciação atual, e ainda que só tenhamos falado de uma só classe de espíritos virginais – aqueles que no sentido mais estrito e limitado estão relacionados com ma evolução terrestre – em realidade existem sete “Raios” ou correntes de vida, segundo todas evoluções diferentes, se bem que pertencendo à mesma classe original de espíritos virginais a qual pertence a nossa humanidade.
Nos Períodos anteriores todas essas diferentes sub- classes ou raios encontraram um ambiente apropriado para a evolução no mesmo planeta. Porem, no Período Terrestre as condições eram tais que, com o objetivo de facilitar a cada classe o grau de calor e vibração necessários a sua fase particular de evolução, foram segregados em vários planetas, a diferentes distâncias do Sol: o manancial central da Vida. Esta é a razão de ser do nosso Sistema e de todos os outros Sistemas Solares do Universo.
Antes de descrever a evolução de nossa humanidade no Período Terrestre, depois da separação do Sol Central, é necessário, para manter a devida ordem, explicar a causa que produziu a expulsão dos planetas do nosso sistema no Espaço.
A manifestação ativa – particularmente no Mundo Físico – depende da separação, da limitação da vida pela forma. Porem, durante o intervalo entre Períodos e Revoluções, cessa a distinção entre a vida e a forma.
Isto se aplica não somente ao homem e aos reinos inferiores, mas também aos Mundos e Globos que são as bases da forma para a vida e a evolução. Unicamente subsistem os átomos sementes e o núcleo ou centro dos Globos ou Mundos: tudo mais é uma substância homogênea. Não mais do que um só espírito compenetrando todo o Espaço. A Vida e a Forma, seus polos positivo e negativo, estão unificados.
Este estado, é o que a mitologia chamou de “Caós” . A antiga mitologia escandinava e teutônica chama-o “Ginnungagap” que era limitado ao norte com o frio e nebuloso “ Niflheim” – a terra da humanidade e da neblina- e ao sul com o ardente “Muspelheim”. Quando o calor e o frio penetraram no espaço que ocupava o “Caos ou Ginnungagap” produziram a cristalização do Universo visível.
Em nossos tempos atuais e materialismo, perdemos, desgraçadamente a ideia de tudo o que significa esta palavra: Espaço. Acostumamo-nos a falar espaço “vasio” ou do “grande nada” do espaço, e perdemos completamente o imenso significado desta palavra. Em consequência, somos imcapazes de sentir o respeito que essa ideia de Espaço e Caos deveria brotar em nossas almas.
Para os rosacruzes, tal como para qualquer outra escola de ocultismo, não existe nada semelhante a esse “vazio” ou no “grande nada” . Para eles o espaço é Espírito em sua forma atenuada, enquanto que a matéria é espaço cristalizado ou Espírito.
O Espírito manifestado é dual: o que vemos como Forma é a manifestação negativa do Espírito, cristalizado e inerte. O Polo positivo do Espírito se manifesta como Vida, galvanizando a forma negativa, levando-a à ação, porem ambos, a Vida e a Forma se originaram do Espírito, do Espaço, do Caos.
Temos uma palavra que originalmente se empregou ára expressar a ideia do estado das coisas entre manifestações.
Esta palavra entretanto tem sido tão usada em sentido material que perdeu seu significado primitivo.
Dita a palavra é “Gaz”
Dita a palavra é “Gaz”
Poderá crer-se que esta é uma palavra muito antiga, e quase sempre tem sido empregada como sinônimo de um estado de matéria mais sutil do que os líquidos. Porem não é este o caso. Esta palavra foi empregada pela primeira vez em “Física” obra que apareceu em 1663, escrita por Comenius, um rosacruz.
Comenius não se intitulava a si mesmo rosacruz; nenhum verdadeiro Irmão o faz publicamente. Unicamente os rosacruzes conhecem ao irmão Rosacruz. Nem ainda os mais íntimos amigos ou a própria família conhecem as relações de um homem com a Ordem. Unicamente os Iniciados conhecem os escritores do passado que foram rosacruzes, porque sempre através de suas obras brilham as inconfundíveis palavras, frases ou sinais indicativos do profundo significado que permanecia oculto para os não iniciados. A Fraternidade Rosacruz é composta de estudantes dos ensinamentos da Ordem que estão agora sendo dados públicamente, devido a que a inteligência do mundo esta se desenvolvendo até um pinto necessário para a sua compreensão. Esta obra é um dos primeiros fragmentos dos conhecimentos rosacruzes que se dão públicamente.
Os rosacruzes, tais como Paracelso, Comenius, Bacon, Hellmond e outros. A grande controvérsia sobre as obras de Shakespeare (que fizeram sujar tantas penas de ganso e gastar tanta tinta que teria sido muito melhor empregada em outros propósitos) nunca se teria produzido se soubessem que a semelhança entre Shakespeare e Bacon é devida a que ambos foram influenciados pelo mesmo Iniciado, que influiu também sobre Jacob Boehme e sobre um pastor de Iugolstadt, Jacob Baldus com , certa chave, se verá que lendo as linhas de baixo para cima aparecerá a seguinte sentença: “ Anteriormente falei do outro lado do mar, por meio do drama, agora me expressarei líricamente.
Em suma “Física” Comenius o rozacrus escreveu: “ad huc espiritus incognitun Gaz voco” , isto é: “A esse espírito desconhecido eu chamo Gaz”. Mais adiante, diz na mesma obra:
"Esse vapor que eu chamo de Gaz, não faz muito tempo foi tirado do Caos, de quem falavam os antigos.”
Devemos aprender a pensar no Caos como se fosse Espírito de Deus, que compenetra todo o infinito; segundo a máxima oculta, se verá então em sua verdadeira luz que “o Caos é a sementeira do Cosmos” e já não tornaremos a nos admirar de que “ se possa tirar alguma coisa do nada”. Porque Espaço não é sinônimo do Nada.
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